sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Astronomia

SOL

O Sol é o objeto mais prominente em nosso sistema solar. É o maior objeto e contém aproximadamente 98% da massa total do sistema solar. Cento e nove Terras seriam necessárias cobrir o disco do Sol, e em seu interior caberiam 1,3 milhões de Terras. A camada externa visível do Sol é chamada fotosfera, e tem uma temperatura de 6.000°C. Esta camada tem uma aparência turbulenta devido às erupções energéticas que lá ocorrem.

A energia solar é gerada no núcleo do Sol. Lá, a temperatura (15.000.000° C) e a pressão (340 bilhões de vezes a pressão atmosférica da Terra ao nível do mar) são tão intensas que ocorrem reações nucleares. Estas reações transformam quatro prótons ou núcleos de átomos de hidrogênio em uma partícula alfa, que é o núcleo de um átomo de hélio. A partícula alfa é aproximadamente 0,7 porcento menos massiva do que quatro prótons. A diferença em massa é expelida como energia e carregada até a superfície do Sol, através de um processo conhecido como convecção, e é liberada em forma de luz e calor. A energia gerada no interior do Sol leva um milhão de anos para chegar à superfície. A cada segundo 700 milhões de toneladas de hidrogênio são convertidos em cinza de hélio. Durante este processo 5 milhões de toneladas de energia pura são liberados; portanto, com o passar do tempo, o Sol está se tornando mais leve.


Diagrama do Sol

A cromosfera está acima da fotosfera. A energia solar passa através desta região em seu caminho desde o centro do Sol. Manchas (faculae) a explosões (flares) se levantam da cromosfera. Faculae são nuvens brilhantes de hidrogênio que aparecem em regiões onde manchas solares logo se formarão. Flares são filamentos brilhantes de gás quente emergindo das regiões das manchas. Manchas solares são depressões escuras na fotosfera com uma temperatura típica de 4.000°C.

A coroa é a parte mais externa da atmosfera do Sol. É nesta região que as prominências aparecem. Prominências são imensas nuvens de gás aquecido e brilhante que explodem da alta cromosfera. A região exterior da coroa se extende ao espaço e inclui partículas viajando lentamente para longe do Sol. A coroa pode ser vista durante eclipses solares totais. (Ver a Imagem do Eclipse Solar).

O Sol aparentemente está ativo há 4,6 bilhões de anos e tem combustível suficiente para continuar por aproximadamente mais cinco bilhões de anos. No fim de sua vida, o Sol comecará a fundir o hélio em elementos mais pesados e se expandirá, finalmente crescendo tão grande que engolirá a Terra. Após um bilhão de anos como uma gigante vermelha, ele rapidamente colapsará em uma anã branca -- o produto final de uma estrela como a nossa. Pode levar um trilhão de anos para ele se esfriar completamente.

Estatísticas do Sol
Massa (kg)1,989x1030
Massa (Terra = 1)332 830
Raio equatorial (km)695 000
Raio equatorial (Terra = 1)108,97
Densidade média (gm/cm^3)1,410
Período de rotação (dias)25-36*
Velocidade de escape (km/sec)618,02
Luminosidade (ergs/seg)3,827x1033
Magnitude (Vo)-26,8
Temperatura média à superfície6 000°C
Idade (biliões de anos)4,5
Principal composição química
Hidrogénio
Hélio
Oxigénio
Carbono
Nitrogénio
Néon
Ferro
Silício
Magnésio
Enxofre
Todos os restantes

92,1%
7,8%
0,061%
0,030%
0,0084%
0,0076%
0,0037%
0,0031%
0,0024%
0,0015%
0,0015%

* O período de rotação do Sol à superfície varia de aproximadamente 25 dias no equador a 36 dias nos polos. Na profundidade, abaixo da zona de convecção, parece ter uma rotação com um período de 27 dias.

Proeminências do Sol
Esta imagem foi obtida da estação espacial Skylab da NASA em 19 de dezembro de 1973. Mostra um dos mais espectacular flares solares já gravados, impulsionado por forças magnéticas, se elevando do Sol. Ela abrange mais de 588.000 km da superfície solar. Nesta fotografia os polos solares são distinguíveis pela relativa ausência de supergranulação, e um tom mais escuro do que as porções centrais do disco.


Cometa SOHO-6 e os Flares Polares do Sol
Esta imagem da coroa solar foi registrada em 23 de Dezembro de 1996 pelo instrumento LASCO na nave espacial SOHO. Mostra a faixa interior no equador solar, onde se origina e é acelerado o vento solar de baixa latitude. Acima das regiões polares, podem-se ver os flares solares afastando-se até o limite do campo visível. O campo visível desta imagem da coroa estende-se a 8,4 milhões de quilômetros (5,25 milhões de milhas) da heliosfera interior. Esta imagem foi escolhida para mostrar o Cometa SOHO-6, um dos sete que se aproximaram do Sol descobertos até agora por LASCO, quando ele entra na região do vento solar equatorial. Provavelmente acabou por mergulhar no Sol. (Cortesia ESA/NASA)

Origens do Vento Solar?
"Plumas" de gás quente fluindo para fora da atmosfera do Sol podem ser uma das fontes do "vento" solar de partículas carregadas. Estas imagens, obtidas em 7 de março de 1996, pelo Solar and Heliospheric Observatory (SOHO), mostram (em cima) campos magnéticos na superfície do Sol perto do polo sul solar; (meio) uma imagem ultravioleta de uma pluma com 1 milhão de graus da mesma região e (em baixo) uma imagem ultravioleta de uma região "quieta" da atmosfera solar próxima da superfície. (Cortesia ESA/NASA)

O Sol Eruptivo
Esta sequência de imagens do Sol em luz ultravioleta foi obtida pela espaçonave Solar and Heliospheric Observatory (SOHO) em 11 de fevereiro de 1996 de um ponto único de gravidade neutra "L1" a 1,6 milhões de km da Terra, na direção do Sol. Uma "prominência eruptiva" ou bola de gás a 60.000°C, maior que 130.000 km, foi ejetada com uma velocidade maior que 24.000 km/hr. A bola gasosa aparece à esquerda em cada imagem. Estas erupções ocorrem quando uma quantidade significativa de plasma frio e denso ou gás ionizado escapa do campo magnético de baixo nível da atmosfera do Sol, normalmente fechado e confinante. O gás escapa ao meio interplanetário, ou héliosfera. Erupções deste tipo podem produzir grandes distúrbios do meio perto da Terra, afetando comunicações, sistemas de navegação e mesmo redes de luz. (Cortesia ESA/NASA)

Um Novo Olhar Sobre o Sol
Esta imagem de gás a 1.500.000°C na camada externa, rarefeita (coroa) da atmosfera do Sol foi obtida em 13 de março de 1996 pelo Extreme Ultraviolet Imaging Telescope a bordo da espaçonave Solar and Heliospheric Observatory (SOHO). Cada elemento da imagem traça uma estrutura do campo magnético. Em virtude da alta qualidade do instrumento, mais detalhes do campo magnético podem ser vistos do que em qualquer outra imagem. (Cortesia ESA/NASA)

Imagem em Raios-X
Imagem do Sol em raio-x obtida em 21 de fevereiro de 1994. As regiões brilhantes são fontes de emissão de raio-x mais intensas. (Cortesia Calvin J. Hamilton, e Yohkoh)

Disco Solar em H-Alpha
Esta é a imagem do Sol como visto em H-Alfa. H-Alfa é uma banda estreita em comprimento de onda da luz vermelha emitida e absorvida (característica) do hidrogênio. (Cortesia National Solar Observatory/Sacramento Peak)

Flares Solares em H-Alpha
Esta imagem foi obtida em 26 de fevereiro de 1993. As regiões escuras são locais de polaridade magnética positiva a as regiões claras são de polaridade magnética negativa. (Cortesia GSFC NASA)

Campos Magnéticos Solares
Esta imagem foi obtida em 26 de fevereiro de 1993. As regiões escuras são locais de polaridade magnética positiva a as regiões claras são de polaridade magnética negativa. (Cortesia GSFC NASA)

Manchas Solares
Esta imagem mostra a região de uma mancha solar. Note a aparência multi-color. Esta granulação é causada pela erupção turbulenta de energia na superfície. (Cortesia National Solar Observatory/Sacramento Peak)

Eclipse Solar
Esta foto mostra o eclipse solar de 1977.

Eclipse Solar de 1991
Foto do eclipse solar total de 11 de julho de 1991 como visto da Baja California. Este é um mosaico digital derivado de cinco fotografias individuais, cada uma exposta corretamente para um raio diferente da coroa solar. (Cortesia Steve Albers)

Eclipse Solar de 1994
Esta fotografia do eclipse solar de 1994 foi obtida em 3 de Novembro de 1994, com a câmara de luz branca do High Altitude Observatory, no Chile. (Cortesia HAO eclipse team)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Investigando e ouvindo o ambiente





Produção do Som

Fixemos uma lâmina de aço muito fina para que ela possa oscilar conforme indica a figura ao lado.

Quando deslocamos a lâmina, sua extremidade livre começa a oscilar para a direita e para a esquerda.
Se a lâmina vibrar com rapidez, produzirá um som sibilante, mostrando que os sons são produzidos pela matéria em vibração.
À medida que a lâmina oscila para a direita, ela realiza trabalho nas moléculas do ar, comprimindo-as, transferindo a elas energia na direção da compressão. Ao mesmo tempo, as moléculas do ar, situadas à esquerda, se expandem e se tornam rarefeitas, o que retira energia delas.
Quando a lâmina se move no sentido inverso, ela transfere energia para as moléculas do ar situadas à esquerda, enquanto as da direita perdem energia.
O efeito combinado de compressão e rarefação simultâneo transfere energia das moléculas do ar da esquerda para a direita, ou da direita para a esquerda na direção do movimento da lâmina, produzindo ondas longitudinais, nas quais as moléculas do ar se movimentam para frente e para trás, recebendo energia das moléculas mais próximas da fonte e transmitindo-a para as moléculas mais afastadas dela, até chegarem ao ouvido.
No ouvido, as ondas atingem uma membrana chamada tímpano. O tímpano passa a vibrar com a mesma freqüência das ondas, transmitindo ao cérebro, por impulsos elétricos, a sensação denominada som.


As ondas sonoras são ondas longitudinais, isto é, são produzidas por uma seqüência de pulsos longitudinais.
As ondas sonoras podem se propagar com diversas freqüências, porém o ouvido humano é sensibilizado somente quando elas chegam a ele com freqüência entre 20 Hz e 20 000 Hz, aproximadamente.



Quando a freqüência é maior que 20 000 Hz, as ondas são ditas ultra-sônicas, e menor que 20 Hz, infra-sônicas.
As ondas infra-sônicas e ultra-sônicas não são audíveis pelo ouvido humano. As ondas infra-sônicas são produzidas, por exemplo, por um abalo sísmico. Os ultra-sons podem ser ouvidos por certos animais como morcego e o cão.
As ondas sonoras audíveis são produzidas por:
vibração de cordas
vibração de colunas de ar
vibração de discos e membranas


O som musical, que provoca sensações agradáveis, é produzido por vibrações periódicas. O ruído, que provoca sensações desagradáveis, é produzido por vibrações aperiódicas.




Transmissão do Som

A maioria dos sons chega ao ouvido transmitida pelo ar, que age como meio de transmissão.
Nas pequenas altitudes, os sons são bem audíveis, o que não ocorre em altitudes maiores, onde o ar é menos denso.
O ar denso é melhor transmissor do som que o ar rarefeito, pois as moléculas gasosas estão mais próximas e transmitem a energia cinética da onda de umas para outras com maior facilidade.
Os sons não se transmitem no vácuo, porque exigem um meio material para sua propagação.
De uma maneira geral, os sólidos transmitem o som melhor que os líquidos, e estes, melhor do que os gases.
Observe a tabela que apresenta a velocidade de propagação do som a 25°C.

Meio
Velocidade (m/s)
Ar
346
Água
1498
Ferro
5200
Vidro
4540


Qualidades do Som

Se a energia emitida pela fonte é grande, isto é, se o som é muito forte, temos uma sensação desagradável no ouvido, pois a quantidade de energia transmitida exerce sobre o tímpano uma pressão muito forte.
Quanto maior a vibração da fonte, maior a energia sonora, logo: Quanto maior a amplitude da onda, maior a intensidade do som.





Ondas periódicas





Onda e período
Imaginemos que alguém segura na ponta de uma corda e outra pessoa na outra ponta. Agora a corda é esticada ao máximo. Estando a fazer força para manter a corda tensa, se numa das pontas lhe dermos um toque deslocando essa ponta para cima e voltando à posição inicial, é imediatamente visível um impulso a deslocar-se na corda:

Fig. 1 - Impulso na corda.
O toque que demos na corda (ou Impulso) constitui a fonte da perturbação no meio (que é neste caso a corda). Se tirássemos fotografias em diferentes instantes era possível observar que a forma deste Impulso não se alteraria ao longo do tempo.
Se em vez de agitarmos a corda apenas uma vez, agitarmos várias vezes seguidas já não vemos somente um impulso:

Fig. 2 - Onda na corda.
Esta é uma onda que se desloca ao longo do tempo. Neste caso verifica-se a repetição de um padrão após um determinado intervalo de tempo ao qual se chama de período. Também se chamam a estas ondas, ondas periódicas.
A definição de uma onda é assim bastante flexível e aplicável a muitas situações. É, na sua essência:
um modo de transporte de energia de um ponto para outro no espaço. Isto acontece sem haver qualquer transporte de matéria.
No caso das ondas de um lago, há transporte de energia mas as moléculas de água voltam sempre à sua posição de equilíbrio. De outro modo, não haveria água no meio de um lago. O mesmo acontece com qualquer outro tipo de onda.



Ondas eletromagnéticas e mecânicas


Ondas mecânicas são aquelas que precisam de um meio material para poderem se propagar. A perturbação causada no dominó somente se moveu por causa dos dominós, sem eles ela nem existiria. Como exemplo temos as ondas no oceano, o som etc. Todas são perturbações causadas em meios materiais. Já as ondas eletromagnéticas não precisam de meios materiais para irem de um lugar para o outro. A perturbação é causada em campos eletromagnéticos e se propaga através deles. A luz é um bom exemplo deste tipo de onda. Note que a luz do Sol chega até nós mesmo existindo vácuo no espaço. Outros exemplos de ondas eletromagnéticas são as microondas, as ondas de rádio etc.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Atividades agrícolas nos E.U.A.

Os Estados Unidos detêm hoje o índice de maior produtividade agrícola do planeta. Apesar de empregarem apenas 3% de sua População Economicamente Ativa nesse setor, são o maior produtor e exportador mundial. Essa grande produtividade foi, em boa parte, resultado do estreitamento na relação entre a agricultura e a indústria, com a conseqüente intensificação do processo de mecanização do setor agrícola. É para caracterizar essa forte integração entre os setores agrícola e industrial que surgiu a expressão industrialização da agricultura ou agricultura industrializada. Esses aspectos serão analisados no estudo a seguir.

Estados Unidos : uma agricultura poderosa.

a) A especialização da produção agrícola no espaço territorial dos Estados Unidos.

A agricultura dos Estados Unidos é a mais moderna do mundo. Apresenta produção e produtividade elevadas, e é grande exportadora de alimentos. No avanço da agricultura para o oeste, o espaço territorial dos Estados Unidos foi sendo organizado em faixas, segundo o tipo de produto cultivado. Essas faixas recebem o nome de belts, ou seja, "cinturões":

· cotton belt – cinturão do algodão;

· corn belt – cinturão do milho;

· dairy belt – cinturão de criação de gado leiteiro e de produtos derivados

do leite;

· milk belt – cinturão do leite (pecuária leiteira);

· wheat belt – cinturão do trigo;

· ranching belt – cinturão da pecuária extensiva.

Na criação desses "cinturões", as condições de solo e de clima exerceram bastante influência. Por exemplo, algodão, cana-de-açúcar, arroz e outros produtos tropicais ficaram localizados no sul do território; o trigo, nas planícies centrais; a criação extensiva de gado estabeleceu-se a oeste das planícies centrais, onde o clima vai-se tornando cada vez mais seco – é onde se localizam as propriedades rurais de maior dimensão e onde se formaram os grandes ranchos, ou seja, extensas propriedades de criação de gado.

O peso ou influência da proximidade do mercado consumidor fez surgir em todo nordeste , no leste e na região dos Grandes Lagos a pecuária leiteira, granjas, a agricultura de jardinagem (hortaliças, legumes)e a fruticultura. Já no oeste (na Califórnia), em vista do baixo índice pluviométrico, praticam-se as culturas irrigadas. Destaca-se, aí, a região do Grande Vale Central da Califórnia. Dois importantes rios – o Sacramento e o São Joaquim – fornecem água para irrigação das terras nessa região, onde são cultivados frutas, cereais e algodão e se pratica a pecuária leiteira para abastecer os centros urbanos . A produção dessa região é elevada: saem daí, por exemplo, cerca de 50% das frutas cítricas (principalmente a laranja) e dos legumes produzidos nos Estados Unidos, isso indica que apesar de certas Regiões possuírem o clima desértico existem técnicas eficientes de irrigação.

Praticamente todo o espaço territorial dos Estados Unidos é aproveitado pela agricultura. Até mesmo nas regiões de clima seco (desértico) ou de baixo índice pluviométrico ela é praticada utilizando-se um sistema de irrigação bastante eficiente. Espalhados por todo o país existem centros de pesquisa voltados para a agricultura e a criação de gado. Aí são obtidas melhores mudas e sementes, são desenvolvidas novas técnicas de produção, estocagem de produtos e comercialização, fazendo dos Estados Unidos o principal produtor agrícola do mundo.

www.geniodalampada.com/index.php?option=com_content&view=article&id=150:politica-agricola-nos-estados-unidos&catid=43:geografia&Itemid=63

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Diabetes

Diabetes é uma doença causada pela deficiência na produção de insulina. O pâncreas é o órgão responsável pela produção deste hormônio, que tem uma função bastante simples: aumentar a permeabilidade da membrana plasmática a glicose.

Entendendo a Diabetes

A insulina também estimula as células musculares e hepáticas a transformar a pequena molécula de glicose na grande molécula de glicogênio, estimulando, assim, a lipogênese.

De forma simples podemos dizer que após metabolizada dentro da célula, a glicose é transformada em energia. Isto só é possível porque a insulina age aumentando a permeabilidade da membrana celular, o que permite que a célula receba a glicose e a transforme em energia, para, assim, realizar todas as suas funções.

As principais características desta doença são: hiperglicemia, ou seja, uma elevação da quantidade de glicose no sangue e glicosúria (presença de açúcar na urina).

Entre seus sintomas mais freqüentes estão: o aumento da freqüência em urinar, sede exagerada, apetite exagerado, perda de peso, coceiras e doenças na pele, inflamações dos nervos, etc.

Por ter esta deficiência na produção de insulina, o diabético deve evitar doces, massas (pois estas ao serem metabolizadas dentro de nosso organismo são transformadas em glicose), bebidas alcoólicas, etc.

É importante que o diabético sempre controle sua alimentação, pois agindo assim, conseguirá levar uma vida com menos riscos de ser acometido pelas complicações tão comuns aos portadores de diabetes.

Há dois tipos de diabetes, o tipo 1, neste, seu portador é dependente de insulina. Os mais acometidos por este tipo são crianças e adolescentes.

E o tipo 2, que ao contrário do tipo 1, seus portadores não são dependentes de insulina e sua maior incidência se dá entre os adultos.

O Sistema Endócrino

Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjunto de órgãos que apresentam como atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios, que são lançados na corrente sangüínea e irão atuar em outra parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle de sua função. Os órgãos que têm sua função controlada e/ou regulada pelos hormônios são denominadosórgãos-alvo.

Constituição dos órgãos do sistema endócrino

Os tecidos epiteliais de secreção ou epitélios glandulares formam as glândulas, que podem ser uni ou pluricelulares. As glândulas pluricelulares não são apenas aglomerados de células que desempenham as mesmas funções básicas e têm a mesma morfologia geral e origem embrionária - o que caracteriza um tecido. São na verdade órgãos definidos com arquitetura ordenada. Elas estão envolvidas por uma cápsula conjuntiva que emite septos, dividindo-as em lobos. Vasos sangüíneos e nervos penetram nas glândulas, fornecendo alimento e estímulo nervoso para as suas funções.

Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas corporais. Freqüentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao passo que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino, juntamente com o sistema nervoso, atuam na coordenação e regulação das funções corporais.

Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios

Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios no homem são a hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as paratireóides, as supra-renais, o pâncreas e as gônadas.

Hipófise ou pituitária

Situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide chamada tela túrcica. Nos seres humanos tem o tamanho aproximado de um grão de ervilha e possui duas partes: olobo anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo posterior (ou neuro-hipófise).

Hipotálamo

Localizado no cérebro diretamente acima da hipófise, é conhecido por exercer controle sobre ela por meios de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios chamados fatores desencadeadores (ou de liberação), o meio pelo qual o sistema nervoso controla o comportamento sexual via sistema endócrino.

O hipotálamo estimula a glândula hipófise a liberar os hormônios gonadotróficos (FSH e LH), que atuam sobre as gônadas, estimulando a liberação de hormônios gonadais na corrente sanguínea. Na mulher a glândula-alvo do hormônio gonadotrófico é o ovário; no homem, são os testículos. Os hormônios gonadais são detectados pela pituitária e pelo hipotálamo, inibindo a liberação de mais hormônio pituitário, por feed-back.

Como a hipófise secreta hormônios que controlam outras glândulas e está subordinada, por sua vez, ao sistema nervoso, pode-se dizer que o sistema endócrino é subordinado ao nervoso e que o hipotálamo é o mediador entre esses dois sistemas.

I

O hipotálamo também produz outros fatores de liberação que atuam sobre a adeno-hipófise, estimulando ou inibindo suas secreções. Produz também os hormônios ocitocina e ADH (antidiurético), armazenados e secretados pela neuro-hipófise.

Tireóide

Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traquéia. Seus dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), aumentam a velocidade dos processos de oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa metabólica e a geração de calor. Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento. A calcitonina, outro hormônio secretado pela tireóide, participa do controle da concentração sangüínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma sangüíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos.

Paratireóides

São pequenas glândulas, geralmente em número de quatro, localizadas na região posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que estimula a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no sangue. Neste contexto, o cálcio é importante na contração muscular, na coagulação sangüínea e na excitabilidade das células nervosas.

As glândulas endócrinas e o cálcio

Adrenais ou supra-renais

São duas glândulas localizadas sobre os rins, divididas em duas partes independentes – medula e córtex - secretoras de hormônios diferentes, comportando-se como duas glândulas. O córtex secreta três tipos de hormônios: os glicocorticóides, os mineralocorticóides e os androgênicos.

Pâncreas

É uma glândula mista ou anfícrina – apresenta determinadas regiões endócrinas e determinadas regiões exócrinas (da porção secretora partem dutos que lançam as secreções para o interior da cavidade intestinal) ao mesmo tempo. As chamadas ilhotas de Langerhans são a porção endócrina, onde estão as células que secretam os dois hormônios: insulina e glucagon, que atuam no metabolismo da glicose.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

4° Bimestre - A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano.

Uma delas era a máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII.

Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram. Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias.

Com tanto avanço, as fábricas começaram a se espalhar pela Inglaterra trazendo várias mudanças. Esse período é chamado pelos historiadores de Revolução Industrial e ela começou na Inglaterra.

A burguesia inglesa era muito rica e durante muitos anos continuou ampliando seus negócios de várias maneiras:

- financiando ataques piratas (corsários)
- traficando escravos
- emprestando dinheiro a juros
- pagando baixos salários aos artesãos que trabalhavam nas manufaturas
- vencendo guerras
- comerciando
- impondo tratados a países mais fracos

Os ingleses davam muita importância ao comércio (quanto mais comércio havia, maior era a concorrência).

Quando se existe comércio, existe concorrência e para acabar com ela, era preciso baixar os preços. Logo, a burguesia inglesa começou a aperfeiçoar suas máquinas e a investir nas indústrias.

Vários camponeses foram trabalhar nas fábricas e formaram uma nova classe social: o proletariado.

O desenvolvimento industrial arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas fábricas.

A valorização da ciência, a liberdade individual e a crença no progresso incentivaram o homem a inventar máquinas.

O governo inglês dava muita importância à educação e aos estudos científicos e isso também favoreceu as descobertas tecnológicas.

Graças à Marinha Inglesa (que era a maior do mundo e estava em quase todos os continentes) a Inglaterra podia vender seus produtos em quase todos os lugares do planeta.

No século XIX a Revolução Industrial chegou até a França e com o desenvolvimento das ferrovias cresceu ainda mais.

Em 1850, chegou até a Alemanha e só no final do século XIX; na Itália e na Rússia, já nos EUA, o desenvolvimento industrial só se deu na segunda metade do século XIX.

No Japão, só nas últimas décadas do século XIX, quando o Estado se ligou à burguesia (o governo emprestava dinheiro para os empresários que quisessem ampliar seus negócios, além de montar e vender indústrias para as famílias ricas), é que a industrialização começou a crescer. O Estado japonês esforçava-se ao máximo para incentivar o desenvolvimento capitalista e industrial.

HISTÓRIA - CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR

O autoritarismo do imperador, D. Pedro I, estava sendo rejeitado por cada vez mais pessoas, antigos aliados estavam se opondo a ele, campanhas eram feitas contra monarquia.

Muitos propunham reformas radicais na política brasileira, tais como a abolição da escravidão e a substituição da Monarquia pela República.

Uma das revoltas foi a Confederação do Equador, no Nordeste do Brasil, os nordestinos reclamavam que todas as decisões eram tomadas no Rio de Janeiro – a capital do Império.

Pernambuco era a província que mais se ressentia com as medidas de D. Pedro. Seus habitantes enfrentavam uma grave crise econômica devido ao declínio da produção de cana, fumo e algodão e aos pesados impostos, mas o imperador nada fazia para solucioná-la. Os pernambucanos esperavam que a Constituição garantisse maior autonomia às províncias, mas a dissolução da Assembléia Constituinte e a centralização do poder nas mãos de D. Pedro I frustraram suas expectativas.

A gota d’água foi a nomeação de Francisco de Paes Barreto como presidente da província, no lugar de Paes de Andrade. Com o apoio da população, os revoltosos tomaram o poder, nomearam uma junta governativa liderada por Paes de Andrade e proclamaram uma República independente do governo imperial.

Era chamada de Confederação do Equador, porque ficava próxima à linha do Equador.

No entanto, a revolução não durou muito, D. Pedro atacou por mar e por terra as várias províncias em revolta. Os revolucionários foram derrotados