terça-feira, 3 de agosto de 2010

Poríferos



O filo Porifera abriga animais aquáticos, geralmente marinhos, sem tecidos ou órgãos definidos e sésseis, e se encontram fixados ao substrato. Podem variar quanto à forma, cor e tamanho. O corpo é cilíndrico, oco, com uma abertura na região aérea, denominada ósculo e revestido por células pavimentosas, denominadas pinacócitos, as quais são interrompidas com algumas aberturas, denominadas porócitos. Estas propiciam a entrada de água contendo alimento e oxigênio, motivo pelo qual consideramos as esponjas como sendo animais filtradores.
As esponjas não possuem sistema nervoso e células sensoriais. Apesar disso, a maioria é capaz de se contrair quando submetida a estímulos fortes, transmitidos de célula para célula.
Internamente, na espongiocela, há células flageladas: os coanócitos, que permitem um fluxo de água contínuo nesta região, propiciando, inclusive, a eliminação de excreções e gás carbônico com a mesma. O alimento – partículas orgânicas e bactérias – fica preso em projeções localizadas ao redor do flagelo, onde pode ocorrer a digestão intracelular ou fazer com que seja direcionado para células denominadas amebócitos.
Por regeneração de partes perdidas do corpo e formação de broto a partir da célula- mãe se dá a reprodução assexuada dos espongiários.
A reprodução sexuada pode existir, consistindo em fecundação dos espermatozóides (que se diferenciam a partir dos coanócitos) com óvulos (diferenciados a partir dos amebócitos ou coanócitos) no meso-hilo, resultando em uma blástula ciliada que, após algum tempo vivendo como componente do plâncton, se fixa a um substrato e se torna uma esponja verdadeira.
Apesar da maioria das esponjas ser monóica, há espécies dióicas, com sexos separados.

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