terça-feira, 26 de outubro de 2010

Peixes ósseos

Anatomia externa de um peixe teleósteo

As barbatanas são sustentadas por raios ósseos ou por vezes cartilagíneos.

As barbatanas impares incluem duas dorsais e uma anal, bem como barbatanacaudal simétrica.

A forma da barbatana caudal condiciona a forma de deslocação do animal: barbatanas arredondadas aumentam a capacidade de manobra mas geralmente a velocidade é baixa, enquanto barbatanas bifurcadas ou em forma de foice permitem grandes velocidades.

A barbatana dorsal tem suporte esquelético e varia grandemente de forma, de acordo com os hábitos do animal.

As barbatanas pares são as peitorais, logo atrás do opérculo, e as pélvicas. Cada barbatana tem o seu próprio conjunto de músculos, o que permite um movimento independente, aumentando a capacidade de manobra.

Ao contrário dos peixes cartilaginosos e devido à presença de bexiga natatória, os peixes ósseos não necessitam das barbatanas para se manterem a flutuar, usando-as apenas para manobrar na água.


Sistema Nervoso Central de uma carpa, mostrando um cérebro pequeno, à frente do qual se vêem lobos olfactivos muito desenvolvidos

Os peixes ósseos, tal como os cartilagíneos, apresentam uma fileira de poros ao longo do flanco, designada linha lateral. Esta imagem ao M.E.V. mostra um desses poros e pequenos pelos que dele saem, detectando os movimentos de água em volta do corpo do peixe

Sistema nervoso inclui um encéfalo distinto e órgãos dos sentidos desenvolvidos, nomeadamente:

  • Olhos - grandes, laterais e sem pálpebras, provavelmente apenas capazes de focar com precisão objectos próximos mas que percebem facilmente movimentos distantes, incluindo acima da superfície da água. A retina contém cones e bastonetes, o que permite visão a cores na maioria dos casos;

  • Ouvidos - com três canais semicirculares dispostos perpendicularmente uns aos outros (funcionando como um órgão de equilíbrio, portanto, tal como em todos os vertebrados superiores), permitem uma audição apurada, até porque o som se propaga bastante bem dentro de água. Muitos peixes comunicam entre si produzindo sons, seja esfregando partes do corpo entre si, seja com a bexiga natatória;

  • Narinas – localizadas na parte dorsal do focinho, comunicam com uma cavidade coberta de células sensíveis a moléculas dissolvidas na água;

  • Linha lateral – localizada longitudinalmente ao longo do flanco do animal, é composta por uma fileira de pequenos poros, em comunicação com um canal abaixo das escamas, onde se encontram mecanorreceptores. A eficácia deste sistema para detectar movimentos e vibrações por ele causadas na água permite a formação de cardumes, fundamental como estratégia de defesa destes animais.

    http://curlygirl.no.sapo.pt/osteites.htm

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