sexta-feira, 18 de março de 2011

A politica economica dos reis modernos

A BASE DO ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO

A base teórica do absolutismo foi dada por Jacques Bossuet e Thomas Hobbes. Bossuet defendia o direito divino dos reis; seus atos eram superiores ao julgamento dos homens. Já Hobbes justificou o absolutismo , a partir do fato dos homens entrarem em um acordo , onde o poder ficaria como rei e a ordem seria estabelecida.

Essas monarquias regulavam suas economias de acordo com as práticas mercantilistas que tinham por base:

» aumentar a qualquer custo as economias da Coroa;

» vender mais do que comprar;

» incentivar a produção interna, incluindo as colônias, para assim ter uma balança comercial favorável;

» adotar medidas de proteção para as manufaturas e controlar as taxas alfandegárias sobre os produtos importados;

» conquistar colônias e explorar produtos de alto valor comercial na Europa;

» a aliança da burguesia mercantil com os reis em favor dos seus interesses econômicos. Com isso a burguesia conseguiu até mesmo formar um exército forte.

Nesse período , teve um estado interventor, que atuava em todos os setores da vida nacional. Na economia, essa intervenção manifestou-se através do mercantilismo.

O MERCANTILISMO

Mercantilismo foi o conjunto de teorias e práticas de intervenção econômica. Era um sistema complexo e envolvia teorias exatas sobre produção manufatureira, utilização da terra e do poder do estado. Pode-se dizer que era uma política de controle e incentivo, onde o estado buscava garantir o seu desenvolvimento comercial e financeiro e também o seu poder.


Sua base principal foi o metalismo, ou seja, a riqueza e o poder de um estado de acordo com os metais preciosos acumulados; a balança comercial favorável, exportar mais do que importar; e para diminuir a importação. Com esses princípios foram aplicados?

Um exemplo, na Espanha, o estado investiu em metais preciosos, através da exploração colonial americana e para por restrições as importações, priorizou o metalismo.
OS CORSARIOS
Um corso, ou corsário, (do italiano corsaro, comandante de navio autorizado a atacar navios) era um pirata que, por missão ou carta de marca de um governo, era autorizado a pilhar navios de outra nação, aproveitando o facto de as transacções comerciais basearem-se, na época, na transferência material das riquezas. Os corsos eram usados como um meio fácil e barato para enfraquecer o inimigo por perturbar as suas rotas marítimas. Com os corsos, os países podiam enfraquecer os seus inimigos sem suportar os custos relacionados com a manutenção e construção naval.
Teoricamente, um não corso com uma carta de marca poderia ser considerado como pirata, desde que fosse reconhecido pela lei internacional. Sempre que um navio corso fosse capturado, este tinha de ser levado a um Tribunal Almirantado onde tentava assegurar de que era um verdadeiro corso. Contudo, era comum os corsos serem apresados e executados como piratas pelas nações inimigas. Grande parte das vezes os piratas, quando apanhados pela suposta vítima, tentavam usar uma carta de corso ilegal. Por vezes, no seu país de origem, os corsos eram considerados autênticos heróis, tal como Sir Francis Drake, que, graças aos fabulosos tesouros que arrecadou para a Inglaterra, foi tornado Cavaleiro por Isabel I.
Já durante as cruzadas, os corsários sarracenos eram chamados pelos cruzados de "corsários berberes". Estes corsários estavam autorizados pelos seu governos a pilhar as rotas marítimas dos países cristãos. Inicialmente os corsários malteses lutavam pela religião, mas algum tempo depois as crescentes recompensas da pirataria atraíram mais ajuda. Rapidamente os corsários malteses se tornaram piratas experientes, sem interesse nos ideais religiosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário